Este texto de Daniel Oliveira é um bom resumo, acessível à compreensão de todos, do marasmo do pensamento filosófico em que a esquerda política mergulhou o pais e a Europa. A negação da Verdade, consequentemente da noção de Bem e de Mal e da função política de saber reflectir esse discernimento na sua acção, são as indicações claras do que norteia a linha ideológica sinistra: tudo é um jogo de vontades e a justiça reduz-se à satisfação da soberba da percepção da maioria sobre a realidade.
Desconfio que o Daniel andou a ler Nietzsche. Talvez o mesmo nihilista que inspirou, e inspira, o nacional-socialismo. A única diferença é o Daniel colocar a vontade ao nível do relativismo extremo do individualismo, ao contrário da histeria colectiva por um futuro inventado porque construído pelo povo racial. Mas a matriz é a mesma. A aplicação é que é diferente porque, como diz o próprio Daniel, "não há ideias verdadeiras. Quanto muito, estão certas ou erradas num determinado momento e lugar".
Só gostava mesmo era que o citado me explicasse um pequeno pormenor: como é que define o "certo" e o "errado" para "um determinado momento"? Segundo a sua "vontade"?
[GdR]
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